A prática remonta às antigas civilizações, incluindo a China, onde os médicos aplicavam agulhas de pedra, osso e bambu nos pontos do corpo e da orelha. A auriculoterapia desenvolveu-se a partir de achados arqueológicos na província de Hu Nan, na China, em 1973, ou seja, há meio século. Atualmente, é reconhecida e aprovada em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, integrando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), do SUS – Sistema Único de Saúde.
A auriculoterapia, conhecida como acupuntura auricular, é uma técnica terapêutica que envolve a estimulação de pontos específicos na orelha, que é considerada como um microcosmos do corpo humano, promovendo assim a homeostase psicossomática. Baseia-se na ideia de que cada parte do nosso corpo está representada em pontos específicos da orelha, que estimulados tratarão de doenças e sintomas de diferentes partes do corpo.
O estímulo dos pontos pode ser feito com ou sem agulha. A auriculoterapia pode ser utilizada como terapia coadjuvante para diversas doenças, desde enxaquecas até ansiedade, sendo frequente a recomendação do uso da auriculoterapia como complemento médico convencional, observando-se que não é um substituto da medicina e dos medicamentos prescritos pelo médico.